Com o seu modo tão caracteristicamente descontraído, esta entrevista com o Rui Branco, bem poderia ter sido uma conversa de café. Sobre caminho, descoberta, destino e como todas as peças sempre se vão encaixando.

 

 

A convidada desta semana é a Maria Valadares, que todos conhecem por Pi.

Quem me falou da Pi. foi a Rossana, e eu fui perceber um pouco mais e achei que tinha ali matéria para conversar, e sobretudo, senti uma vontade enorme de a conhecer, uma vez que a vibração que ela transmitia nas coisas que li e vi, era muito positiva.

Houve uma coisa muito engraçada que se passou que nem comentei com ela, e que foi o facto de assim que me sentei no sofá dela, uma tremenda vontade de me descalçar (o que não fiz), mas que foi para mim a sensação de estar “em casa”, com boa gente.

Talvez por isso, sinto que por vezes falei mais do que devia, a convidada era a Pi, e eu vá de partilhar opiniões e teoria minhas.

Engraçado como muitos de nós têm essa dificuldade de ver o lado mais negócio naquilo que gostamos de fazer. Não que tenhamos todos de ser tubarões, que fazem as coisas só com o objectivo do retorno financeiro, mas há um equilíbrio saudável, que torna aquilo que gostamos de fazer mais sustentável, e dessa forma nos satisfazer ainda mais.

A Pi, pegou numa ideia, e agiu, sem grandes planos de negócios, projecções e estudos de mercado, apenas um objectivo, o de fazer capas para pranchas, de uma forma que alimentasse a sua veia criativa.

A criatividade, não é específica de nenhuma profissão, é sim uma ferramenta que todos podemos e devemos usar, independentemente da tarefa/profissão que desempenhemos.

Saí de lá, cheio de vontade de ir dar um mergulho no mar, ainda não fui, mas se calhar é hoje.

 

Toda a entrevista aqui.